segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Por que não te encontro? Ou será você que não me vê?

É a vida é assim mesmo, sabe quando você sente falta de algo ou de alguém? Estou me sentindo assim no entanto, não deveria já que as aulas já recomeçaram e por que estou com esse vazio?
Sabe sou daquele tipo de pessoa que sou extrovertida e humilde entre outros aspectos que não citarei, o que quero que entendam é que hoje no primeiro dia de aula certo professor me perguntou: "Você conseguiria viver sozinha?Gostaria de ver até onde vai a sua capacidade..." e me propôs a passar o tempo da aula em silencio e sem nenhum tipo de expressão com os colegas ao meu redor. Daí ele explicou o assunto e a única coisa que me vinha na mente era prestar atenção na sua explicação e nisso o tempo foi passando, nada de tal professor me repreender e no exato momento em que o sinal tocou ele olhou para mim e falou: "Você está depressiva?" O.O' como ele me fez uma pergunta dessas? Será que tenho cara de gente depressiva? Contudo não sou nada contra a quem seja...
O que quero explicar é que um ser humano vive em sociedade e a partir do momento que ele está determinado a não falar ou não ter contato cm os seus próximos a tendência é um distúrbio psicológico ou uma leve depressão. Mas calma não tenho nenhum desses problemas, porque ao conviver com pessoas que se comunicão e a ter muita informação o ser tende a querer ficar pelo menos cinco minutos sozinho, para tentar resolver os seus problemas psicologicamente etc. Mas como eu consegui? É interessante até que me veio a resposta, talvez não seja a apropriada, mas tem compatibilidade com o assunto.
Eu como já comentei sou órfã e depois de muitas outras perdas essenciais para minha vida criei o habito de conversar sozinha ou psicologicamente e ao longo dos anos a duração na qual fazia isso começou a aumentar, quero ressaltar também que isso não me favoreceu, por um certo lado pode até ter me atrapalhado mas quando a minha mente estava cheia de mim mesma começava a descontar tudo aquilo em folhas de diários e em desenhos que talvez representassem o que estava colocando para fora, não desenhos comuns cada traço, cada ponto, cada formato me vinham na hora e muitas vezes o que fosse de ruim que estava saindo ao observar no papel se tornava uma coisa ou bonita ou com um ponto de vista interessante e muitas vezes agradável.
Concluindo, não queira absorver todos os seus problemas e não queira fazer da sua mente uma instante de arquivos. =)

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